Mais uma doença: RN registra o primeiro caso da doença do "fungo negro" no estado, veja:
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) confirmou, através de nota, o primeiro caso confirmado de mucormicose, infecção fúngica conhecida como "fungo negro" (também chamada de fungo preto). A paciente, uma mulher de 42 anos, tem histórico de Covid-19 e apresentou sintomas da mucormicose. A biópsia confirmou a ocorrência do fungo.
A doença do fungo preto é considerada rara e, recentemente, ficou mais conhecida da população após as notícias de que várias pessoas na Índia estavam infectadas. Para se manifestar, contudo, há vários fatores que são necessários.
De acordo com a infectologista Luana Araújo, a maior parte dos casos referentes à doença ocorre com pessoas com imunidade bastante prejudicada, principalmente em pacientes em tratamento de câncer ou transplantados. Com a covid-19, o número de pessoas se ampliou, apesar da infecção causada pelo novo coronavírus não resultar em uma queda de imunidade. Segundo ela, o fato da ìndia ter apresentado um grande número de casos da doença do fungo preto se deve ao descontrole da diabetes entre os infectados pela covid.
"A Índia é um país gigante, com 1,4 bilhão de pessoas e que tem o maior número de diabéticos descontrolados do mundo. Apesar de ser um percentual pequeno de pessoas infectadas pelo fungo, por ser um país tão populoso, o número se torna elevado", resumiu a médica.
Os sintomas de mucormicose são notados com dor de cabeça, febre, secreção nos olhos e no nariz, vermelhidão no rosto e, nos casos mais graves, em que o fungo atinge o cérebro, pode também haver convulsões e perda de consciência.
No caso da paciente de Natal, a Sesap disse que ela está em tratamento com anti-fúngicos, em casa, e que a equipe de vigilância da Sesap está "acompanhando o quadro, avaliando os exames, o histórico de movimentações da paciente e sua situação clínica atual".
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