ALZAMIR CARDOSO - CARNAUBAIS/RN: julho 2021

Aluna carnaubaense participa da Feira Científica de Londres com estudo sobre a palha da carnaúba



A jovem Elem Diana de Souza Martins, aluna da Escola Estadual Alcides Wanderley, de ensino médio em Carnaubais, está participando do London International Youth Science Forum (LIYSF), que teve início na quarta-feira (28) e que acontece até 11 de agosto. Elem Martins recentemente ganhou um prêmio nacional, participando com um grupo formado  por Edla Karol e Ruanna Thallita, orientadas pelo professor Romário Felipe e  Laíse Jorge, da Escola Estadual Alcides Wanderley, com o projeto científico intitulado produção de compensados, a partir da palha da carnaúba. 


O grupo recebeu um prêmio de reconhecimento científico "Most Outstanding Exhibit in Material Science" (exposição mais notável de ciências dos materiais) pela ASM - Materials Education Foundation. 


Elem Martins é uma das quatro brasileiras que está participando do London International Youth Science Forum (LIYSF), versão 2021. O programa reúne estudantes de diversos lugares do mundo para conversar em salas virtuais. 


Entre os requisitos para expor o projeto no evento, estão desenvolver um projeto de relevância, ter no mínimo 16 anos e ser fluente em inglês, uma vez que os próprios estudantes devem apresentar sua pesquisa, sem intérpretes. 

TMartins 

Tá nas redes: A população quer saber... Quando aquela ambulância com o adesivo da UTI vai voltar a desfilar pelas ruas da cidade?




Enquanto isso? MPRN aprovou novo auxílio para Promotores e Procuradores que podem ultrapassar mais de 2.000,00



O Ministério Público do RN publicou por meio de resolução nesta quinta-feira, 29, a criação de auxílio saúde para os promotores, procuradores e servidores do órgão com valores que podem chegar até R$ 1.520,00 mensais para reembolso de despesas médicas. A medida foi assinada pela procuradora geral de Justiça, Elaine Cardoso.

A medida atualiza o auxílio único de R$ 700,00 que os membros do MP já recebiam e passa a valer a partir de 1 de agosto para ativos e inativos.

Vale ressaltar que promotores e procuradores já recebem salarios na faixa de R$ 32 a R$ 35 mil e receberão o novo auxílio como extra para gastos médicos.

Com o novo programa, os promotores, procuradores e servidores só terão acesso ao dinheiro se formalizarem um requerimento e apresentarem comprovantes de gastos com saúde. Na prática, o novo auxílio será um “reembolso” por despesas com plano de saúde, mas terá valores máximos de referência.

Para promotores e procuradores, o valor máximo do auxílio vai variar de R$ 1.292,18 (para quem tem até 29 anos de idade) a R$ 1.520,22 (para quem tem 50 anos ou mais). Ou seja, para uma classe, o benefício de saúde vai dobrar em relação aos valores que são pagos atualmente. No caso dos servidores, o reembolso vai variar de R$ 1.206,09 (para quem tem até 29 anos) a 1.418,93 (para quem tem 50 anos ou mais).

Nos dois casos, o beneficiário que tiver filho com deficiência, independentemente da idade, terá um acréscimo de até 50% no valor. Com isso, o benefício para os promotores pode chegar a R$ 2.280,33.

Confira os valores detalhados AQUI em matéria completa no Justiça Potiguar.


Styvenson Valentim está na mira das mulheres e do senado também



Após o senador Styvenson Valentim ter insinuado que uma mulher havia merecido ser agredida, a Secretaria da Mulher e a Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados pediram a apuração da denúncia de violência contra a mulher e violência política de gênero por parte de Styvenson.

“A manifestação de Styvenson denota clara incitação à violência política de gênero e atenta contra a postura exigida a um parlamentar representante do povo”, afirmou a deputada Tereza Nelma, procuradora da Mulher, no ofício enviado a Rodrigo Pacheco.

Conforme a coluna noticiou no último sábado, ao comentar o caso de uma mulher agredida por um policial, Valentim insinuou que as atitudes da vítima podem ter feito que ela merecesse apanhar.

“Pelo vídeo, estou vendo que ele está dando dois tapas na mulher. Uns tapas bons. Mas sei lá o que essa mulher fez para merecer dois tapas. Será que ela estava calada, rezando o Pai Nosso? Eu não sei. Eu não sei”, disse o senador em um vídeo numa rede social.

Nesta mesma live, o parlamentar também debochou das agressões sofridas e denunciadas à Polícia Legislativa por Joice Hasselmann. Valentim acusou a deputada federal de ter cheirado cocaína e chegou a fazer menção a uma suposta traição conjugal.

Metrópoles

Empresas podem demitir pelo Whatsap, veja a explicação de advogada



O uso das redes sociais está cada vez mais frequente, fazendo-se presente também no ambiente de trabalho, desde horas extras, plantões, conferências, até variadas histórias de rescisão contratual, como a de demissão por whatsapp. A prática, apesar de parecer impessoal, é permitida e tem sido aceita pela Justiça do Trabalho. Várias decisões têm sido favoráveis aos empregadores, após funcionários questionarem a forma de desligamento.

De acordo com Monica Feitosa, advogada trabalhista empresarial da Hentz Advocacia, os juízes têm alegado que o aplicativo é uma ferramenta de comunicação como qualquer outra, que acabou se popularizando principalmente com a pandemia. No entanto, é preciso tomar cuidado com os termos usados na comunicação da demissão, pois, dependendo do que se escreve, pode gerar ações por dano moral.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST), por exemplo, validou uma decisão do Tribunal Regional da 15ª Região (Campinas), que concedeu danos morais no valor de R$ 5 mil a uma doméstica que questionou a forma como foi demitida. A mensagem dizia: “Bom dia, você está demitida. Devolva as chaves e o cartão da minha casa. Receberá contato em breve para assinar documentos”. Para a Justiça, a mensagem ignorou regras de cortesia e consideração referentes a uma relação de trabalho. Já o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) avaliou que a demissão pelo WhatsApp era válida, após questionamento de uma educadora de uma escola infantil.

Segundo Monica, é recomendado que a empresa trate os colaboradores com cordialidade e respeito no WhatsApp, mais do que se estivesse conversando pessoalmente. “Os tribunais, em sua maioria, têm permitido esta forma de demissão. Obviamente o que deve ser observado é a forma que é feita essa comunicação. Ela deve respeitar sempre a cordialidade e o reconhecimento pelo trabalho prestado pelo colaborador, e assim evitar uma futura ação na justiça postulando danos morais”, explica.

Senac abre vagas para cursos gratuitos em Assu e em outras regionais do estado, veja:



Reprodução

O Senac/RN iniciou, nesta quinta-feira (29), mais uma etapa de inscrições gratuitas para Cursos Técnicos em Natal, Assú, Caicó e Mossoró. Os interessados poderão se inscrever exclusivamente no site http://psg2.rn.senac.br/, até o dia 03 de agosto.

A iniciativa faz parte do Programa Senac de Gratuidade (PSG), com o objetivo de promover a inclusão social por meio da oferta de vagas gratuitas para pessoas de baixa renda. São 160 vagas em quatro opções de capacitação: Técnico em Administração (65 vagas), Técnico em Secretariado (30 vagas), Técnico em Logística (30 vagas) e Técnico em Guia de Turismo (35 vagas).

Todos os cursos serão ministrados na modalidade presencial, com possibilidades de aulas on-line ao vivo.

 A seleção dos candidatos será feita de acordo com a ordem da inscrição no site e envio da documentação necessária. De acordo com a Política do PSG, obrigatoriamente, os candidatos devem possuir renda familiar mensal per capita de até dois salários-mínimos federais e atender aos requisitos exigidos pelo curso escolhido. Cada candidato pode se inscrever em apenas uma opção de curso. As aulas iniciam em 30 de agosto e 18 de outubro.

Somente em 2021 já são cerca de 1.100 vagas gratuitas que o Sistema Fecomércio RN, por meio do Senac, oferta à população interessada em se capacitar. São iniciativas que beneficiam principalmente aqueles de baixa renda, pois proporcionam um diferencial para a inserção no mercado de trabalho e que têm reflexos diretos no desenvolvimento econômico do estado, pois contribuem para a qualidade dos serviços oferecidos”, diz Marcelo Queiroz, presidente do Sistema Fecomércio RN, Sesc e Senac.

Fonte: Senac/RN

Clique aqui e confira o edital.

Bolsonaro vai privatizar os Correios e entregar mmais 0um patrimônio do povo a iniciativa privada



Me lembro que no passado o sonho de todo pai era que a filha e/ou o filho fosse trabalhar no Banco do Brasil, no BEG (Banco do Estado da Guanabara) ou nos Correios (antigamente chamava-se Departamento Nacional dos Correios e Telégrafos, depois Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos-ECt). Ou que a filha se casasse com um funcionário de uma dessas três instituições. Mas o tempo áureo dessas empresas acabou. Salva-se, talvez, apenas o Banco do Brasil. Mesmo assim, com reservas.

O presidente Bolsonaro, acertadamente e em boa hora, decidiu privatizar a ECT. Então, Presidente, concretize logo a privatização. Porque assim como está ninguém aguenta.

Olhem só o que está acontecendo comigo. Um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio me perguntou se eu tinha cópia de um processo que ele julgou, 23 anos atrás, quando era juiz de primeira instância, e condenou a Companhia de Cigarro Souza Cruz ao pagamento de indenização à família de um fumante que morreu vítima do tabaco. Respondi que sim. Então, o desembargador me pediu se eu poderia enviar cópia para ele. Claro que sim, respondi. E enviei.

Coloquei num envelope 150 cópias e no dia 19.7.2021, às 10:33h enderecei para a residência dele em Icaraí, Niterói, por meio de Sedex, com Aviso de Recebimento (AR), com entrega prevista para o dia seguinte, 20.

As remessas Sedex não são baratas. Paga-se caro. Como a agência central do Rio estava, inexplicavelmente, de portas fechadas há semanas e semanas, consegui postar numa agência perto da Praça XV. A distância do Centro do Rio ao Centro de Niterói é de 15 quilômetros apenas. Mas errei no endereço do desembargador. Coloquei como sendo número par o prédio em que o destinatário reside na Praia de Icaraí, que só tem lado ímpar e numeração ímpar. O lado par é a praia, em toda a orla. O erro constou no envelope e no Cartão AR (Aviso de Recebimento). Mas não errei o meu endereço, que é o do remetente. No verso do envelope e no cartão AR, meu endereço está corretíssimo. E o endereço onde moro, no bairro da Tijuca, fica muito perto do sede central da ECT no Rio, um prédio enorme que fica da Avenida Presidente Vargas.

Acontece que até hoje, 28 de Julho de 2021 - acreditem - não recebi de volta o envelope com a documentação que tinha remetido ao desembargador. E pelo rastreamento autêntico que vai a seguir - e que peço ao nosso editor que estampe tal e qual aparece na tela da internet -, se constata a desídia, a falta de vergonha, o desprezo que a ECT dispensa aos consumidores. Registra o rastreamento até mesmo um absurdo, uma mentira: que no dia 27.7.21 o agente-ECT-Sedex "saiu para entrega ao remetente, mas entrega não realizada porque na ECT não houve expediente".

O que falta mais para o Presidente Bolsonaro entregar a ECT à iniciativa privada?

Maldade: Bolsonaro vetou a lei que iria beneficiar pacientes com câncer 



A iniciativa, de autoria do senador José Reguffe (Podemos-DF), foi aprovada com 388 votos favoráveis contra 10 na Câmara dos Deputados e por unanimidade no Senado Federal. A intenção do parlamentar que propôs a lei era facilitar a vida dos usuários do sistema privado de saúde, que pela regra atual, só recebem os fármacos para tratamento domiciliar dos planos se eles constarem numa lista emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O problema é que a lista produzida pelo órgão só é atualizada uma vez por ano, o que deixa de fora uma série de substâncias usadas no tratamento da doença, que acabam sendo custeadas pelos pacientes.

“É mais caro pagar uma internação para o paciente tomar quimioterapia na veia no hospital do que garantir os comprimidos para ele tomar em casa de forma oral. É também mais confortável tomar remédio em casa do que ir para o hospital. Sem contar possíveis infecções decorrentes de internações. São milhões de vidas que estão em jogo. O veto é uma decisão absurda”, indignou-se o senador Reguffe, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, da capital federal.

Agora, o veto do presidente da República será encaminhado ao Congresso, que pode derrubá-lo ou mantê-lo, já que o Legislativo tem a prerrogativa da última palavra em situações como essa.

Fim da linha: Depois de várias declarações contra as mulheres, senadores podem punir Styvenson Valentim 



Senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) - Foto: Edilson Rodrigues / Senado Após o senador do Rio Grande do Norte Styvenson Valentim (Podemos-RN) ter insinuado que uma mulher havia merecido ser agredida, a Secretaria da Mulher e a Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados pediram a apuração da denúncia de violência contra a mulher e violência política de gênero por parte de Styvenson. “A manifestação de Styvenson denota clara incitação à violência política de gênero e atenta contra a postura exigida a um parlamentar representante do povo”, afirmou a deputada Tereza Nelma, procuradora da Mulher, no ofício enviado a Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Conforme noticiado no último sábado, ao comentar o caso de uma mulher agredida por um policial, Valentim insinuou que as atitudes da vítima podem ter feito que ela merecesse apanhar. “Pelo vídeo, estou vendo que ele está dando dois tapas na mulher. Uns tapas bons. Mas sei lá o que essa mulher fez para merecer dois tapas. Será que ela estava calada, rezando o Pai Nosso? Eu não sei. Eu não sei”, disse o senador em um vídeo numa rede social. Nesta mesma live, o parlamentar também debochou das agressões sofridas e denunciadas à Polícia Legislativa por Joice Hasselmann. Valentim acusou a deputada federal de ter cheirado cocaína e chegou a fazer menção a uma suposta traição conjugal. O ofício enviado ao presidente do Senado solicita que os episódios sejam apurados e que o senador seja responsabilizado. Nelma expôs que as falas de Valentim são gravíssimas e endossam e legitimam o crime de violência contra a mulher, representando um ataque de um parlamentar contra todas as cidadãs brasileiras. “Esse tipo de agressão mostra a face da violência que as mulheres sofrem ao ingressar na política. Não recuaremos de continuar defendendo a autonomia e a representação política das mulheres nos parlamentos”, afirmou a procuradora.



Compartilhe nosso link nos grupos de Whatsap https://alzamircardoso.blogspot.com/

Concurso público: Banco do Brasil prorroga as inscrições do concurso com mais de 4.400 vagas 



Banco do Brasil prorrogou as inscrições do concurso público para o total de 4.480 vagas até o dia 7 de agosto. São 2.240 imediatas e 2.240 para formação de cadastro de reserva, para todos os estados e o Distrito Federal. A seleção é para o cargo de escriturário, com os nomes de relacionamento de agente comercial e agente de tecnologia.

As inscrições, previstas para encerrar nesta quarta, agora podem ser feitas pelo site da Cesgranrio até as 23h59 de 7 de agosto, e têm valor de R$ 38,00.

A divisão das vagas é a seguinte:

2 mil vagas para Escriturário - Agente Comercial, mais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios em todos os estados e no Distrito Federal;
240 vagas de Escriturário - Agente de Tecnologia, e outras 240 para cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI, para vagas somente no Distrito Federal.

O cargo de escriturário possui nomenclaturas específicas para uso no relacionamento com o mercado, que variam de acordo com a unidade em que o funcionário está lotado. Para este concurso, os candidatos podem concorrer para agente comercial, que trabalha na rede de agências do BB, em todo o país, ou para agente de tecnologia, que assume na área de Tecnologia, em Brasília.

Para participar da seleção, é preciso ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio, e idade mínima de 18 anos completos, até a data da contratação.

A remuneração inicial é de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais. O banco oferece ainda ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente, concede cesta alimentação no valor mensal de R$ 654,87.

Há possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência e previdência complementar. Os funcionários do BB possuem ainda acesso à Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB).

Do total, 5% das vagas são reservados para pessoas com deficiência e 20% para candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos.

O concurso terá provas objetivas e redação, previstas para o dia 26 de setembro, e seguirá os protocolos de prevenção à Covid-19.

As provas objetivas terão questões de Conhecimentos Básicos (25 questões): Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro; e Conhecimentos Específicos (45 questões), de acordo com a vaga pretendida:

Agente de Tecnologia:

Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Tecnologia da Informação.

Agente Comercial

Matemática Financeira, Conhecimentos Bancários, Negociação e Vendas e Conhecimentos de Informática.

Serão ofertadas vagas em dependências situadas em todos os estados e no Distrito Federal. No momento da inscrição, o candidato deverá escolher a UF/Macrorregião/Microrregião e a cidade de realização das provas.

Ou seja, ao optar por concorrer à determinada UF/Macrorregião/Microrregião, o candidato estará automaticamente vinculado a ela para fins de realização de provas, de classificação e de contratação.

A seleção tem validade de um ano, a contar da data de publicação do edital de homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogada, uma única vez, por igual período. Ou seja, é nesse período que o banco pode chamar os candidatos aprovados.

No caso das dentro do cadastro de reserva, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Concurso ocorre após banco lançar PDVs


Em fevereiro, o BB informou que haviam sido validadas 5.533 adesões aos dois programas de desligamentos voluntários anunciados em janeiro.

Em julho de 2019, o banco anunciou outro plano de desligamento incentivado. Aderiram ao PDV 2.367 funcionários.

Esse é flamenguista: Padre no altar esquece que está sendo gravado e vibra com a vitória do Flamengo em cima do São Paulo




Compartilhe nosso link nos grupos de Whatsap https://alzamircardoso.blogspot.com/

Acidente grave com vítima fatal no interior do RN



O grave acidente aconteceu na tarde desta segunda feira 26 de julho de 2021, na BR-226  entre as cidades de Frutuoso Gomes e Pau dos Ferros, na região do Alto Oeste do Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os dois veículos de passeio trafegam em sentido contrário e colidiram frontalmente um com o outro.

Um dos veículos era conduzido pelo médico, Francisco Fernandes, que saiu gravemente ferido e socorrido para o hospital de Almino Afonso. O outro carro era ocupado por duas pessoas, uma delas identificada como Mazinho Diógenes, natural de José da Penha, morreu no local.
Sua esposa, nome não informado, também ficou ferida e foi socorrida. Diante da gravidade da situação as duas vítimas foram transferidas para o Hospital Tarcísio Maia em Mossoró. A Polícia Rodoviária Federal, realizou procedimentos no local, mas ainda não divulgou as causas do acidente.
O corpo de Mazinho Diógenes foi removido, após a perícia técnica e encaminhado ao ITEP unidade de Pau dos Ferros, onde será examinado e depois liberado. Fim da Linha

Famíli alugou casa e encontrou proprietária desaparica enterrada no jardim



Em agosto de 2018, Fátima*, Roberto* e os dois filhos se mudaram para uma casa em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo.

A família escolheu o imóvel por ser aconchegante e espaçoso e ter um aluguel mais barato do que outros do bairro.

Antes de se mudar, eles souberam que a dona da casa, que já tinha morado ali, estava sumida desde agosto de 2013. A família estranhou, mas não desistiu de alugar a residência.

Luzia*, a proprietária, desapareceu aos 62 anos. A polícia investigou, mas não tinha conseguido até então esclarecer o caso.

Nos primeiros meses, os filhos do casal faziam piada dizendo que a dona do imóvel estava enterrada ali. "Era brincadeira de molecada, sabe?", diz Roberto à BBC News Brasil.

Em janeiro deste ano, a família descobriu que era verdade. Roberto e o filho mais velho mexiam no jardim quando viram um tecido enterrado. Cavaram ali e encontraram a ossada de Luzia.

A descoberta apavorou a família e levou à reabertura da investigação do desaparecimento da proprietária.

 

A casa em Ubatuba

 

Há cinco anos, Fátima e Roberto decidiram se mudar com os filhos para Ubatuba. Depois de morarem em um apartamento e uma casa, eles foram em busca de um imóvel mais espaçoso.

O casal visitou a casa de Luzia e foi informado do sumiço dela. "Achei estranho e não gostei muito. Mas a corretora insistia muito, porque acho que ninguém queria morar ali", comenta Fátima.

"A princípio, a gente até pensou que ela estivesse viva em algum lugar e perdida", relembra Roberto.

O casal concluiu que a residência de Luzia era a melhor opção, porque "casava com as necessidades" da família.

O responsável pela casa é um irmão da mulher desaparecida. Ele assumiu o imóvel, que ficou abandonado após o sumiço de Luzia.

O aluguel da propriedade estava a cargo de uma imobiliária, e, antes de Fátima e Roberto, outra família já tinha vivido ali.

Nas primeiras semanas na nova casa, a Fátima e sua família souberam um pouco mais sobre a antiga proprietária.

"Muitos conhecidos perguntaram se tínhamos notícias dela. Quando a gente explicava que não a conhecia, eles começavam a contar coisas sobre a Luzia", diz Fátima.

"Falaram que ela gostava muito de animais e tinha gatos, que era solitária, tinha depressão e tomava remédios", relembra Fátima. Com o passar dos meses, os comentários dos vizinhos diminuíram.

Os novos moradores foram se convencendo de que tinham feito uma boa escolha. "Não é uma construção nova, mas é muito espaçosa, e a localização é boa", diz Fátima.

 

Mas duas coisas incomodavam: a sombra em alguns cômodos e o excesso de umidade no corredor. Roberto explica que o motivo disso eram as plantas do jardim, que estavam ali muito antes da chegada da família. "Eram altas, subiam até o telhado", diz ele.

"Às vezes, eu tentava puxar ou cortar, mas não dava muito certo", comenta Fátima.

O jardim tem cerca de 45 centímetros de largura e fica em uma área estreita, ao lado do muro, no corredor lateral da casa.

O trecho final do jardim, no fundo do terreno, tinha uma particularidade: em pouco mais de um metro de comprimento, havia alguns lírio da paz e tijolos para separar a área das plantas da parte cimentada do corredor.

Após mais de dois anos na casa, Roberto e o filho mais velho retiraram todas as plantas. Em seguida, limparam o local e encomendaram grama para colocar em toda a extensão.

"A princípio, a gente não queria mexer no jardim porque a casa não é nossa, e as plantas até eram bonitas. Mas decidimos fazer isso porque nosso cachorrinho ficava rolando na terra do jardim e entrava em casa cheirando muito mal. Além disso, a gente ficava incomodado porque ali reunia bastante caramujo", diz Fátima.

Na tarde de 13 de janeiro deste ano, Roberto e o primogênito preparavam o solo para a grama quando viram um pedaço de tecido saindo da terra, na parte final do jardim, onde haviam acabado de retirar os lírios da paz.

 

Ossada humana no jardim

 

A princípio, pai e filho pensaram que pudesse ser um pedaço de pano deixado no local anos atrás. "Mas puxei e vi que era algo pesado", relembra Roberto.

Os dois começaram a retirar a terra com uma enxada. Logo notaram que era maior do que o esperado. "Sabe quando dá aquele frio na espinha? Olhei pro meu filho e falei: 'será que enterraram algum animal aqui?'", diz Roberto.

 

Quando terminaram de cavar, viram um edredom enterrado. "Peguei uma ponta, e meu filho, outra. Estava bem pesado. A gente tirou do buraco, e quando abri, saiu toda a ossada", conta Roberto.

"Na hora, falei: achamos a dona da casa. Fiquei sem reação. Foi horrível, você não quer acreditar que aquilo tá acontecendo contigo. Parece que o tempo congela. Passa um milhão de coisas na cabeça. Perde o chão", diz Roberto.

"Parecia um filme. Fiquei em choque", diz o filho mais velho do casal.

Fátima, que chegava do trabalho no momento, lembra: "Fiquei pensando: o que será que aconteceu aqui? Será que cortaram ela dentro de casa? Não sei o que aconteceu aqui dentro, e vivemos em um lugar desses".

A polícia foi chamada. Uma representante da imobiliária foi ao local e comunicou parentes de Luzia do fato. A notícia se espalhou.

Um item junto à ossada apontava se tratar de Luzia: uma prótese metálica para a coluna — que a idosa usava desde que passou por uma cirurgia, segundo uma amiga dela.

Depois, uma análise da arcada dentária confirmou que era realmente a antiga dona da casa.

 

A investigação do crime

 

Segundo a polícia, até então não havia qualquer suspeita de que Luzia pudesse estar enterrada no quintal da própria casa.

Os lírio da paz e tijolos deixados especificamente onde ela estava enterrada deixam a impressão em quem acompanha o caso de que foram uma tentativa de dificultar a localização do restos mortais da idosa.

Fátima e Roberto acreditam que se não fizessem a mudança no jardim, a ossada de Luzia ficaria enterrada ali por muito mais tempo ou talvez nunca fosse achada.

A Polícia Civil de Ubatuba instaurou um inquérito sobre o material encontrado no jardim. Após a confirmação de que se tratava de Luzia, a investigação sobre o desaparecimento dela, aberta em 2013, foi desarquivada, e os dois procedimentos passaram a ser conduzidos em conjunto.

 

A apuração sobre o desaparecimento de Luzia começou em agosto de 2013. Os vizinhos haviam estranhado o sumiço da mulher, não conseguiram contato com ela e acionaram a polícia, que começou as buscas e abriu um inquérito para investigar o caso.

Uma das pistas encontradas na época foi o carro de Luzia, localizado em um outro bairro. No veículo, que tinha sido abandonado após uma batida, estavam objetos pessoais de Luzia.

Na época, policiais foram à casa em busca de pistas, sem sucesso. Os familiares, que moram em outras partes do país, acompanharam a investigação a distância.

Vizinhos e conhecidos prestaram depoimento. Eles disseram que Luzia era simpática e querida por muitas pessoas.

Professora aposentada, ela era solteira, não tinha filhos e morava sozinha. Uma das suas paixões eram os gatos.

Em sua conta no Facebook, ela compartilhava várias fotos dos animais e demonstrava ser apaixonada por dança e pelo mar. O perfil também mostra como seu desaparecimento causou preocupação.

"Cadê você?", escreveu uma mulher, em 2013. As mensagens continuariam a chegar nos anos seguintes. "Onde quer que você esteja, muita paz. Olhe por nós", escreveu outra amiga da aposentada em 2014.

"Muitas saudades. Uma amiga inesquecível. Alguém teria alguma notícia dela?", perguntou outra mulher em 2015.

"Esta é Luzia*, está desaparecida, seu carro foi roubado e encontrado batido. Se alguém souber algo, por favor comunique à polícia", compartilhou uma outra mulher em 2016.

Os amigos e familiares conviviam com a falta de respostas sobre o desaparecimento. A investigação não conseguiu concluir se ela tinha sido assassinada ou deixado sua casa por vontade própria.

A polícia apurou desavenças que a idosa tinha. Algumas pessoas chegaram a ser investigadas porque "poderiam ter algum motivo para prejudicá-la", segundo o Ministério Público de São Paulo, mas sem nenhuma prova conclusiva.

Foi apurada a possibilidade de a idosa ter sido vítima de um latrocínio — quando uma pessoa é morta em razão de um roubo —, mas a suspeita não foi comprovada.

 

Em janeiro de 2020, o Ministério Público pediu o arquivamento do inquérito porque não havia, até então, "vestígios materiais que permitissem inferir com segurança que ela teria sido alvo de um ataque".

Ninguém foi preso, e o desaparecimento seguiu como um mistério até janeiro passado. Após a localização da ossada, o Ministério Público pediu o desarquivamento da investigação, e novas testemunhas foram ouvidas.

"Depois que o corpo foi encontrado, foi possível esclarecer mais coisas", diz o delegado Bruno de Azevedo Aragão, atual responsável.

A perícia na ossada não apontou indícios de que Luzia tenha sido assassinada a tiros ou facadas. A suspeita é de que tenha sido estrangulada e, depois, enterrada no jardim.

"Havia a esperança de identificar que ela foi vítima de estrangulamento, porque normalmente há fratura no pescoço. Mas a perícia não conseguiu chegar a essa conclusão, por causa da esqueletização (fase avançada da decomposição dos restos mortais)", diz o delegado.

"Como não foi detectada marca de bala ou faca, eu ainda acredito em estrangulamento. Porém, não é um diagnóstico fechado, até porque não conseguimos isso com a perícia por conta do tempo (que ela permaneceu enterrada)", acrescenta Aragão.

A ossada foi encaminhada para os familiares de Luzia, que foi cremada. A reportagem entrou em contato com parentes dela, que não quiseram conceder entrevista.

Por meio de um advogado, disseram que têm acompanhado a investigação e acreditam que logo haverá punição a quem cometeu o crime.

Até o momento, a polícia não sabe se o crime foi praticado por uma única pessoa ou se envolveu mais gente.

A previsão é de que a investigação seja concluída em, aproximadamente, um mês. O delegado diz que pretende então esclarecer os detalhes do crime e indiciar os envolvidos.

 

'Se colocou luz em uma situação que estava nas trevas'

 

Para a família de Fátima e Roberto, a descoberta foi perturbadora. "Depois, a gente ficou imaginando ela sendo morta e arrastada para o quintal", diz a mulher.

 

Ela conta que passou a evitar o local em que a ossada foi encontrada. "Às vezes, ainda olho para o lugar e fico imaginando como tudo ocorreu. Não gosto de ficar pensando nisso, não", diz Fátima.

"Ficamos bem assustados, mas vamos seguindo, trabalhando e na correria da vida vamos levando", diz Roberto.

Hoje, os pais acham que as piadas que os filhos faziam sobre a possibilidade de Luzia estar enterrada no local foi uma espécie de "intuição de criança".

A forma como os filhos do casal enxergam a residência mudou. "A mais nova é a que tem mais medo. Por ela, teríamos saído dessa casa em janeiro", comenta Fátima.

A família cogitou se mudar, mas desistiu da ideia. "Mas a gente não ficou em paz aqui, não", desabafa Fátima.

Fátima e Roberto torcem para que a morte de Luzia seja esclarecida. Para os dois, a história da mulher sempre fará parte das lembranças deles e dos filhos. "É algo trágico e marcante, que irá nos acompanhar", diz Roberto.

No entanto, o casal, que é católico, conversou com um padre e diz que passou a enxergar a situação como um "propósito de Deus".

"O corpo dessa mulher estava escondido e indigno. Não teve nem sepultamento, e a família não tinha certeza se ela estava viva ou morta. Essa descoberta colocou luz em uma situação que estava nas trevas", afirma Roberto.

Roberto conta que plantou duas orquídeas onde Luzia havia sido enterrada. Menos de uma semana depois, uma delas floriu. Para a família, foi uma espécie de agradecimento.

*Nomes alterados para proteger as identidades dos membros da família e da proprietária da casa.

Fonte: BBC Brasil

NOVA PAGINA DO BLOG

https://blogalzamircardoso.blogspot.com/