ALZAMIR CARDOSO - CARNAUBAIS/RN

Irresponsabilidade: Bolsonaro  ficou de fora do pacto internacional da vacina 



 

O governo de Jair Bolsonaro ficou de fora de uma iniciativa que engloba mais de 25 líderes de algumas das maiores economias do mundo para lidar com futuras pandemias. Um dos principais objetivos do pacto é criar uma cooperação internacional para garantir acesso às vacinas e tratamentos.

O Itamaraty, no entanto, está sem um representante definitivo junto aos organismos internacionais. O ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, deixou o cargo nesta segunda-feira (29) e, para o seu lugar, o governo vai nomear o diplomata Carlos Alberto França.

Segundo informações de Jamil Chade, no UOL, o governo já vinha adotando uma postura omissa em relação às iniciativas globais para lidar com a crise. O Brasil se ausentou de reuniões ministeriais e atacou projetos que conferem maiores poderes para a Organização Mundial da Saúde (OMS).


A nova iniciativa foi lançada nesta terça-feira (30) e conta com a participação da Alemanha, França, Itália e Reino Unido, além da União Europeia. O projeto também terá representantes como o presidente do Chile, Sebastian Piñera, o governo da Costa Rica, além da Coreia do Sul, Indonésia e África do Sul.

Novo chanceler

A troca de Ernesto Araújo por Carlos Alberto Franco França no Ministério das Relações Exteriores não deve representar uma mudança muito significativa na pasta. Aos 56 anos, o novo chanceler é um diplomata considerado discreto e tem carreira ligada ao cerimonial do Itamaraty.

Da mesma forma que Araújo quando foi nomeado, França só foi promovido a embaixador há pouco tempo e nunca chefiou um posto no exterior. Antes de ser escolhido para o ministério, ele havia sido nomeado para comandar a assessoria especial da presidência.

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