ALZAMIR CARDOSO - CARNAUBAIS/RN

Artigo: O bajulador



 

Bajulação é uma forma de agradar para subjugar, onde há poder e poderosos, sempre haverá um ou mais bajuladores, que representam com suas astúcias dissimuladas, enormes perigos para os que ficam cegos com seus elogios e suas práticas nefastas.
Sabemos que os bajuladores são serviçais de cabeças frias, e sempre tem em mente alguns truques, uma carta nas mangas, umas fraudes inéditas. A bajulação é de fato uma perversão.
Os verdadeiros bajuladores ocultam suas faces e se dedicam a ostentarem com zelos, as diligências em atenderem os chefes que tornam-se suas presas.
Os bajuladores não se opõem a nada. Jamais contradizem, são parasitas que tem sempre um elogio no bolso, para agradarem e lamberem as botas do chefe com habilidades.
Os bajuladores nas suas devoções servis, afastam os verdadeiros amigos de suas vítimas. Para melhor exercerem as suas dominações. Impedem que suas vítimas vejam claramente o que se passam em suas voltas, embriagados com suas falsas promessas ou miragens.
As artimanhas dos bajuladores são derramarem elogios, ao contrário dos amigos que dizem a verdade, se necessários for, mesmo que não agradem, mesmo que sejam algos que não se queiram ouvirem.

O bajulador é sempre uma pessoa ínfima, sem presença e porte moral reduzido.

Cuidado Senhor Rei!, um bajulador, trouxe uma roupa que disse ao Rei ser invisível. O Rei vestiu e acreditou que estava lindamente trajado!. Assim desfilou nu, diante da corte, aplaudido pelos bajuladores de plantão que teciam elogios a roupa que não existia, deixando o monarca num ridículo diante de seus súditos.
CHICO TORQUATO

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